O Professor Aluísio Ignácio e Oliveira obteve resultavo negativo para Covid-19, em um teste rápido. Por medida preventiva, os reclusos que estavam na mesma cela estão isolados. As informações foram repassadas pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) a pedido da reportagem do Jornal da Manhã.
Segundo o órgão, o custodiado foi diagnosticado com suspeita de bronquite e recebeu atendimento médico nos dias 25 e 28 de agosto e 1º e 7 de setembro. Após o óbito, foi realizado teste rápido para Covid-19, com resultado negativo.
Documento da Sejusp detalha ainda que foi coletado material para realização do exame de sengue – do tipo PCR –, que ainda não foi concluído. Por medida de segurança, os detentos que estavam na mesma cela da vítima foram isolados.
A Sejusp informou ainda que instaurou procedimento interno para apurar o caso. A morte do detento de 44 anos aconteceu na terça-feira (8). Ele desmaiou dentro da cela, foi levado inconsciente para a enfermaria e morreu.
Confira nota na íntegra:
A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), por meio do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG), informa que, por volta das 10h dessa terça-feira (8/9), policiais penais da Penitenciária Uberaba I (Penitenciária Professor Aluizio Ignácio de Oliveira) foram chamados para socorrer um interno que passava mal dentro de uma das celas. O detento foi imediatamente conduzido para atendimento médico dentro da unidade e, segundo relatório do profissional, chegou com indícios de parada cardiorrespiratória e pupilas dilatadas. Foram realizadas manobras de ressuscitação, mas o preso não resistiu.
Destacamos que esse mesmo detento recebeu atendimentos médicos na penitenciária nos dias 25 e 28 de agosto e em 1º e 7 de setembro. Desde a consulta do dia 25, ele foi diagnosticado com suspeita de bronquite e vinha recebendo tratamento. Após a morte, foi realizado o teste rápido para a covid-19, com resultado negativo. Entretanto, também foi colhido material para exame PCR, cujo resultado é aguardado.
A perícia da Polícia Civil esteve no local, e a unidade prisional instaurou um procedimento interno para apurar o fato. De maneira preventiva, os custodiados que dividiam cela com o interno se encontram isolados dos demais.