Na segunda denúncia contra o governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), a Procuradoria-Geral da República (PGR) cita o depoimento de Edson Torres, um dos presos na Operação Tris in Idem.
Torres afirmou ao Ministério Público Federal (MPF) que fez pagamentos a Witzel em 2018, quando o governador afastado ainda era juiz federal.
No depoimento, Torres disse que, em troca, assim que Witzel se elegeu, cada grupo que havia ajudado procurou espaços no governo para ter retorno do dinheiro investido — e o desvio, segundo o depoente, chegou a R$ 50 milhões só na Saúde.