No controle da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe) há 11 dias, a nova diretoria da entidade informou nesta segunda-feira (21) que substituiu todos os membros que são investigados na Operação Vendilhões, realizada pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) há um mês e que apura desvio de R$ 120 milhões doados por fiéis para a compra de casa de praia, fazendas e até um avião. A entidade era presidida por padre Robson de Oliveira, que pediu afastamento logo após a denúncia.
O religioso sempre negou qualquer irregularidade na condução da Afipe e das outras associações fundadas por ele para gerir as doações. O padre também está afastado da reitoria do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia, para colaborar com as investigações.
Além de afastar os investigados, os novos diretores informaram que vão contratar uma empresa independente para auditar todos os atos referentes à gestão anterior. O diálogo com a empresa está em andamento.