Às 16h do dia 24 de novembro de 2003, um raio parou o coração, derreteu parte da roupa e deixou Leila Modesto com queimaduras a um fio da morte no quilômetro 46 da rodovia dos Bandeirantes, em Jundiaí (SP).
Quase 17 anos depois, a vendedora de verduras e moradora de Campinas (SP) reencontrou, na quinta-feira (22), parte da equipe que a retirou do canteiro e lhe trouxe à vida com os primeiros-socorros.
O raio entrou pelo lado esquerdo da cabeça, estourou um tímpano, quase a cegou e apagou boa parte da sua memória, segundo Leila conta. Uma delas, a do dia do incidente, só foi recordada quando detalhada pelo homem que a socorreu.
Na época, a mulher voltava de uma viagem a trabalho de moto e seguia entre a capital e Campinas. Quando começou a chover, ela estacionou e colocou a capa de chuva, em um trecho de Jundiaí. Foi neste momento que acabou sendo atingida pelo raio e perdeu a consciência com a forte carga.