Um médico de 48 anos, cardiologista, foi preso suspeito de cometer abuso sexual durante uma consulta. O caso ocorreu na manhã de quarta-feira (28) e a prisão ocorreu durante período noturno do mesmo dia.
Segundo relato da vítima à Polícia Militar, ela estava sofrendo taquicardia (coração acelerado) e procurou ajuda médica, tendo consulta agendada para às 10h. Ela chegou no horário marcado e o exame teria estendido até às 11h50.
Durante esse tempo, conforme a vítima, o médico pediu que ela se deitasse de bruço e ficar com as mãos para trás, momento em que começou apalpá-la pelas pernas e foi até a virilha, tocando na parte íntima. Ele teria dito para ela relaxar, pois estava tensa e passou a mordê-la nas costas e no pescoço.
Ainda de acordo com a vítima, o médico teria tirado sua calcinha e consumado a conjunção carnal; quando virou de frente para o médico, a vítima o empurrou e ele ejaculou no chão.
Segundo o boletim de ocorrência, ela teria agendamento de retorno 20 dias após a consulta.
A vítima havia sido atendida pelo médico uma outra vez, relatado para o marido que havia achado estranha a primeira consulta, pois o médico teria apalpado os seios e pernas dela.
Documento da PM aponta ainda que a vítima foi levada até o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM) onde teve constatadas lesões na parte interna da vagina durante atendimento médico.
Uma testemunha, amiga da vítima, também foi ouvida e disse aos militares que a vítima havia contado a versão para ela por meio do WhatsApp assim que saiu da consulta e revelou que temia denunciar o abuso por medo da reação do marido. Contudo, após ser encorajada pela amiga, a vítima fez a denúncia.
O suspeito foi abordado pela polícia no condomínio onde mora. Levado para uma Área Integrada de Segurança Pública, negou veementemente as acusações. Entretando, na delegacia de Polícia Civil ele teve a prisão ratificada após a autoridade policial analisar o caso.