A Polícia Civil indiciou oito pessoas pelo incêndio do hospital Badim, na Tijuca, Zona Norte do Rio, em setembro de 2019. Elas vão responder por homicídio doloso qualificado e pelo crime de incêndio. A investigação apontou obras irregulares, sistema de prevenção de incêndio com defeito e um plano de evacuação que não funcionou.
O RJ2 desta quinta-feira (29) trará mais detalhes sobre o indiciamento.
Segundo a Polícia Civil, o incêndio causou a morte de 17 pessoas. O hospital fala em 13 mortes em decorrência do incêndio e mais 9 que estavam internados no dia e que morreram por causas não-relacionadas ao evento.
A perícia realizada após o incêndio mostra que o fogo começou no gerador da unidade e que os tanques de armazenamento estavam instalados em desacordo com as normas vigentes.
Nenhuma das vítimas morreu por queimaduras. A maioria morreu por inalação de fumaça e por complicações pelo desligamento de aparelhos devido à falta de energia no prédio.
Segundo peritos, o incêndio do hospital particular começou por volta das 18h30, com um curto-circuito no gerador de energia, no subsolo do prédio 1. A fumaça rapidamente se expandiu para outros andares, inclusive o do CTI. No dia do incêndio, 103 pessoas estavam internadas na unidade.