Mais uma pessoa ferida nos tiroteios registrados na noite de segunda-feira em Viena, capital da Áustria, morreu nesta terça (3), segundo o Ministério do Interior do país. O número de mortos após os ataques é de quatro.
"Infelizmente, uma pessoa morreu no hospital. Até agora, o saldo são dois homens e duas mulheres mortos", disse um porta-voz do ministério.
O primeiro-ministro, Sebastian Kurz, classificou a ação como um ataque terrorista.
Um dos agressores foi morto. Ele estava com um rifle automático e usava um falso colete de bombas. Segundo o redator-chefe do jornal "Falter", o homem tinha 20 anos e era de origem albanesa. Seu nome não divulgado. Ele estava em uma lista de 90 extremistas austríacos que tinham a intenção de viajar para a Síria. O atirador era simpatizante do grupo Estado Islâmico, segundo o ministro do Interior, Karl Nehammer.
Os tiroteios começaram por volta das 20h (16h em Brasília) perto de uma rua que tem uma sinagoga e diversos bares (leia mais no fim da reportagem). Os policiais disseram que as trocas de tiros ocorreram em seis lugares diferentes.
Ainda de acordo com as autoridades locais, os criminosos estariam armados com fuzis.
O Ministério do Interior disse que ao menos uma pessoa foi presa, e um dos autores está foragido.
De acordo com o prefeito Michael Ludwig, 14 feridos precisaram de atendimento em hospitais da cidade, e sete deles estão em estado grave.
Nas redes sociais, a polícia de Viena pediu que as pessoas permanecessem em casa. O sistema público de transporte foi interrompido e não haverá aulas nesta terça.
"Trouxemos várias unidades das forças especiais que estão agora procurando pelos supostos terroristas. Então, não vou limitar [as áreas de busca] apenas para Viena porque eles são criminosos com mobilidade", disse.