A campanha de Donald Trump disse nesta quarta-feira (4) que irá à Justiça para suspender a contagem de votos na Pensilvânia, mesma estratégia que já usou em outros estados importantes, como Michigan e Wisconsin.
A campanha de Trump acusou as autoridades eleitorais de proibirem os fiscais do partido – que acompanham a contagem – de se aproximarem a menos de 7,6 metros.
Mais cedo, também nesta quarta-feira, o diretor de campanha de Trump, Bill Stepien, disse que iria pedir "imediatamente" a recontagem dos votos no estado de Wisconsin.
Além disso, declarou que entrou com uma ação para interromper a contagem de votos em Michigan, alegando que foi negado à equipe de campanha o acesso para observar a abertura das cédulas.
De acordo com as projeções da agência de notícias Associated Press, o candidato rival – Joe Biden, do Partido Democrata – venceu em Wisconsin com 1.630.396 votos, ou seja, pouco mais de 49,5%. Já Trump obteve 1.609.879 votos, o que representa 48,95% do total.
A colunista do G1, Sandra Cohen, lembra que "a lei eleitoral de Wisconsin estabelece que se a diferença for menor do que 1 ponto, o perdedor pode forçar uma recontagem".
Quatro anos atrás, nas eleições presidenciais de 2016, Trump chamou a recontagem de votos feita em Wisconsin de "golpe", pedida pela então candidata Hillary Clinton.