terça-feira, 29 de abril de 2025
Uma corte federal de apelações nos Estados Unidos rejeitou nesta sexta-feira (27) o pedido dos advogados do presidente Donald Trump de bloquear a certificação da vitória de Joe Biden no estado da Pensilvânia. A certificação foi emitida na terça-feira e os advogados do presidente tentavam revertê-la.
Com a vitória, Biden conquistou os 20 delegados do estado no Colégio Eleitoral.
Segundo o veredito do juiz Stephanos Bibas, as alegações da campanha de Trump “não têm mérito”.
“Eleições livres e justas são a força vital da nossa democracia. As acusações de injustiça são graves. Mas chamar uma eleição de injusta não significa que ela o seja. As acusações exigem alegações específicas e, em seguida, provas. Não temos nenhuma das duas coisas aqui”, diz ainda a sentença enviada a um painel de três juízes.
Mesmo assim, a equipe de Trump afirmou que pretende recorrer à Suprema Corte.
O caso foi discutido na semana passada em um tribunal inferior pelo advogado de Trump, Rudy Giuliani, que insistiu durante cinco horas de argumentos orais que a eleição presidencial de 2020 foi marcada por fraude generalizada na Pensilvânia. No entanto, segundo a agência Associated Press, Giuliani não apresentou nenhuma prova tangível disso no tribunal.O juiz distrital dos EUA, Matthew Brann, disse que a reclamação cheia de erros da campanha, "como o Monstro de Frankenstein, foi costurada a esmo" e negou a Giuliani o direito de alterá-la pela segunda vez.
O Tribunal de Apelações do 3º Circuito dos EUA considerou essa decisão justificada. Os três juízes do painel foram todos nomeados por presidentes republicanos, incluindo Bibas, um ex-professor de direito da Universidade da Pensilvânia nomeado por Trump.
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