As investigações contra Marcelo Crivella (Republicanos) por suposta participação no chamado "QG da propina" na Prefeitura do Rio estão sendo enviadas para a primeira instância após o ex-prefeito deixar o cargo e perder o foro no dia 1º de janeiro.
Assim, a apuração do caso conhecido como "QG da Propina" e as suspeitas de lavagem de dinheiro devem ser apuradas pela 1ª Vara Criminal Especializada de Combate ao Crime Organizado por determinação da desembargadora Rosa Helena Macedo Guita, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).
Segundo o TJ-RJ, Crivella perde o foro porque ainda não houve o recebimento da denúncia.
Como os fatos, de acordo com o Ministério Público estadual, foram posteriores a 2019 serão conduzidos pela 1ª Vara Criminal Especializada de Combate ao Crime Organizado.
Crivella cumpre prisão domiciliar por determinação do ministro Humberto Martins, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A nove dias de deixar o cargo, ele foi preso em operação do MPRJ e da Polícia Civil, em um desdobramento da investigação do suposto "QG da Propina" na Prefeitura do Rio. A Justiça também determinou o afastamento de Crivella do cargo.