A informação consta em um laudo da Polícia Civil finalizado nesta segunda-feira (11) e obtido pela TV Globo. Para chegar à velocidade, peritos utilizaram o chamado "Modelo de Happer", com base na distância que a vítima foi arremessada com o impacto.
O acidente foi no último dia 30, na orla do Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio. Na via, a Avenida Lúcio Costa, a velocidade máxima permitida é de 70 km/h.
Marcinho disse à polícia que estava a 60 km/h, versão desmentida por testemunhas, que afirmaram que o Mini Cooper do atleta estava em alta velocidade e "costurando o trânsito".
O professor Alexandre Silva de Lima morreu na hora. A sua mulher, a também professora Maria Cristina José Soares, foi hospitaliza mas na quarta-feira (6) também morreu.
Marcinho não prestou socorro às vítimas após o atropelamento e fugiu do local do acidente. Disse que teve medo de ser linchado. Imagens obtidas pelo Fantástico mostram os segundos após o acidente. Na imagem, é possível ver que o carro nem chega a parar.
"Nós não verificamos, no caso concreto, nenhum risco de linchamento. Isso ficou apenas nas alegações dele", disse o delegado Alan Luxardo, responsável pelo caso.
O casal estava junto havia 13 anos e tinha ido à praia jogar flores para Iemanjá. Um ritual que seguiam todos os anos. Em 2020, por causa da pandemia, resolveram antecipar em dia.
Os dois eram professores do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca, o Cefet.