terça-feira, 13 de maio de 2025
Uma menina de apenas 13 anos de idade relatou ter sido vítima de estupro pelo próprio tio e também pelo ex-padrasto em Uberaba. A mãe dela, de 29 anos, procurou a Polícia Militar na Aisp 83 para detalhar o ocorrido. Os crimes teriam ocorrido no bairro Residencial Rio de Janeiro. Nenhum dos dois homens foi localizado para prestar esclarecimentos. O caso segue para investigação.
De acordo com o registro da ocorrência, mulher de 29 anos procurou posto policial para relatar estupro de sua filha, de 13 anos. Ela contou que na sexta-feira, dia 23 de abril, pouco antes da meia-noite, ela se ausentou de sua residência para buscar outro filho, de 7 anos, permanecendo na residência a vítima, sua genitora, que é avó da vítima, sua outra filha, de 9 anos, e o tio das crianças, seu irmão.
Ainda de acordo com a mulher, ao deixar a residência a vítima estava no banho e, quando ela retornou, cerca de meia hora depois, a menina permanecia no banho. Além disso, a mulher ainda relatou que o irmão, tio das crianças, estava sentado no sofá sem camisa e de bermuda sem cueca, o que lhe levantou suspeita.
A genitora também disse que, desconfiada dos trajes do irmão, perguntou à filha se algo tinha acontecido, mas a menina negou. Como o suspeito estava apenas de passagem, quando ele deixou a residência, a mulher novamente perguntou à filha e a menor começou a chorar e revelou que havia sido estuprada pelo tio. Ela contou à mãe que o tio bateu na porta do banheiro e ela o deixou entrar e que, então, o tio lhe pediu para que abaixasse a toalha que encobria o corpo e os dois mantiveram relação sexual sem o uso de preservativo.
A mulher ainda perguntou à filha se essa havia sido a primeira vez que ela se relacionava sexualmente com algum homem e a menina disse que não e que a primeira relação sexual que teve foi em meados de outubro do ano passado com seu ex-padrasto, de 30 anos. A menor contou para a mãe, ainda, que ela e o ex-padrasto tiveram relações sexuais em três ocasiões distintas, todas sem o uso de preservativo, e que ele a coagia para manter segredo sobre o ocorrido.
A vítima também relatou ter ficado com bastante medo e que não sabia o que poderia acontecer caso denunciasse. O boletim de ocorrência aponta que, diante dos relatos, guarnição policial foi empenhada pela verificação nos endereços dos suspeitos para colher mais informações sobre o ocorrido, contudo, nenhum foi localizado.
Por fim, o registro policial narra que a menina e sua mãe foram levadas ao Hospital de Clínicas da UFTM para exames pertinentes e acompanhamento multidisciplinar, tendo a garota recebido os medicamentos de profilaxia e os encaminhamentos para os demais profissionais da equipe. Ainda, foram orientadas a comparecer na delegacia especializada de crimes contra a mulher/crianças.
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