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Vacinados contra Covid-19 no Brasil devem continuar utilizando máscara

Publicada em 15/05/21 às 18:49h - 86 visualizações

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 (Foto: interhits.com.br)

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) definiu, nesta semana, que norte-americanos que receberam as doses completas de vacinas contra a Covid-19 não precisam mais utilizar máscara para interagir uns com os outros. Alguns especialistas dos próprios EUA consideraram a decisão precipitada, enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) reforçou que a necessidade de máscara independe da vacinação. No Brasil, onde a média de novos casos de Covid-19 na última semana foi quase o triplo da norte-americana, pesquisadoras dizem não ser possível sequer cogitar que qualquer pessoa abandone o item de segurança. 

“Os números de casos nos EUA estão em queda, mas, no Brasil estamos em uma estabilidade de casos muito alta, temos cerca de 60 mil casos por dia. Temos a variante P1, baixa adesão às medidas de enfrentamento à pandemia e subnotificação de dados. Nós não temos medidas rígidas contra a pandemia. A cobertura vacinal nos EUA também é muito mais alta”, avalia a pós-doutoranda em Bioquímica na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e divulgadora científica Mellanie Fontes-Dutra. De acordo com o painel do site “Our World in Data”, alimentado pela Universidade de Oxford, cerca de 35% da população dos EUA receberam todas as doses necessárias de vacina, enquanto, no Brasil, o total não passa de 8%. 

A vice-diretora do Hospital das Clínicas da Unicamp, a infectologista Raquel Stucchi, pontua que não é possível precisar quando as máscaras já não serão necessárias no Brasil. Especialistas como o coordenador-executivo do Centro de Contingência Contra a Covid-19 de São Paulo, João Gabbardo, cogitam que medidas preventivas possam ser afrouxadas no país quando pelo menos 70% da população for vacinada com as duas doses dos imunizantes. 

“Uma pessoa que tomou a Coronavac, por exemplo, tem 50% menos chance de ter Covid-19, mas 50% de ter a forma leve, não precisar ser hospitalização, mas transmitir a doença. E não existe nem 100% de proteção, as pessoas podem se vacinar com duas doses, ter um quadro grave, sabemos de casos de óbitos. Estar com duas doses da vacina neste momento de grande transmissão do vírus não é uma garantia”, pondera Stucchi.

A pesquisadora Mellanie Fontes-Dutra lembra que as máscaras e as vacinas são elementos importantes no combate à pandemia, mas o cerne da solução é controlar a transmissão do vírus. Em Belo Horizonte, por exemplo, a prefeitura considera que uma faixa de baixo risco da Covid-19 só será alcançada quando houver uma média de menos de 20 novos casos a cada 14 dias. Atualmente, ela é de quase 420. O uso de máscara permanece obrigatório em locais públicos na capital e em todo o Brasil, mesmo para quem está vacinado. 

Abandono da máscara não é consenso sequer nos EUA

Alguns dos maiores centros urbanos norte-americanos, como Los Angeles e Nova York, não adotaram de imediato a orientação do CDC e mantêm a obrigatoriedade do uso de máscara em locais públicos, por ora. 

“(Parar de usar máscara) é muito arriscado, na minha opinião. Mesmo as melhores vacinas têm uma eficácia contra transmissão assintomática de 70% a 80%. O número é muito menor para outros imunizantes e levando-se em consideração algumas variantes”, escreveu, em rede social, o membro-sênior da Federação Americana de Cientistas (Fas), Eric Feigl-Ding. 

“Acho que o CDC foi ousado em fazer essa orientação aos norte-americanos, porque há um aparente controle da pandemia, mas ele é muito recente”, analisa a infectologista Raquel Stucchi. A curva de casos no país iniciou uma queda acentuada a partir de meados de janeiro, mostra o site “Our World in Data”.

Com informações Jornal O TEMPO*




 
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