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Três variantes do coronavírus são detectadas em amostras de Uberaba

Publicada em 28/05/21 às 08:03h - 388 visualizações

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 (Foto: interhits.com.br)

Secretaria de Estado de Saúde (SES), por meio de portal desenvolvido com informações relacionadas à pandemia, divulgou um painel com as variantes do vírus que circulam no Estado. Conforme os dados da Pasta, Uberaba enviou nove amostras para análise. Nessas nove amostras foram encontradas três variantes do vírus.

O painel de monitoramento de casos leva em consideração cinco variantes do vírus, sendo elas a variante P1, P2, B.1.1.2.8, B.1.1.3.3 e B.1.1.. Nas amostras enviadas por Uberaba foi encontrada uma amostra da B.1.1.2.8, que circula no Brasil desde março de 2020.

Em seis amostras foram identificadas a variante P1. Essa é a cepa brasileira, que apareceu pela primeira vez em dezembro de 2020 e foi identificada apenas em janeiro, no Japão, em viajantes que voltavam de Manaus. A P1, conhecida por ser a variante amazônica, caracteriza-se por ser altamente transmissível.

Nas amostras foram identificados dois casos da variante P2. Essa cepa foi detectada pela primeira vez no Rio de Janeiro. Assim como a P1, a P2 deriva da B.1.1.2.8. Um estudo feito pela fundação FioCruz aponta que as duas variantes brasileiras, P1 e P2 podem aumentar em até dez vezes a carga viral e apresentam até duas vezes mais força de transmissão. O estudo aponta que as cepas brasileiras são mais letais em jovens e capazes de reinfectar com mais facilidade.

Estudo publicado pelo Butantan em março aponta que a vacina CoronaVac produzida pelo Instituto é capaz de combater as variantes P1 e P2. Uma nova cepa brasileira tem chamado atenção. Pesquisa da Fiocruz identificou que a linhagem se caracteriza por conter mutação na proteína S do coronavírus. Essa nova cepa, chamada de N9, pode contribuir para que o novo coronavírus escape do sistema imune e seja mais resistente a anticorpos.

O pesquisador do Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo, o virologista José Eduardo Levi, em entrevista recente para a revista Veja, explicou que a estratégia de combate ao vírus no Brasil é um terreno fértil para novas linhagens do vírus Sars-CoV-2. “Em todo lugar podem surgir variantes do coronavírus, mas, quando não se tem condições propícias para sua proliferação, elas desaparecem. Infelizmente, esse não é o caso do Brasil”, afirmou o virologista para a revista.

A Secretaria de Estado de Saúde informou à reportagem do Jornal da Manhã que esse painel é feito semanalmente e que essas nove amostras de Uberaba analisadas são referentes à semana que terminou no dia 21 de maio. Uma nova amostragem é aguardada para hoje.




 
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