Duas adolescentes, acompanhadas pela mãe, procuraram a Polícia Civil, às 19h de quinta-feira (1º), e prestaram queixa de estupro de vulnerável. O autor seria companheiro da avó. Segundo as meninas, os abusos aconteciam na calada da noite ou quando estavam sozinhas com o acusado. O registro policial foi encaminhado à Delegacia Especial de Atendimento à Mulher.
No documento, as meninas, hoje com 12 e 16 anos, afirmam, na presença da mãe, uma servidora geral de 33 anos, que foram estupradas por cerca quatro anos. Elas explicam que sempre residiram no mesmo local que o acusado, que tem 45 anos. A adolescente de 12 anos afirma que foi estuprada pelo acusado quando tinha 8 anos e que os abusos sexuais ocorriam quando ficavam sozinhos em casa. Ela garante que houve conjunção carnal e que a última vez aconteceu há mais ou menos um ano.
menina também disse que só contou o ocorrido para a sua irmã, de 16 anos, que também teria sido estuprada pelo mesmo homem. Elas disseram que tinham medo de contar para os seus pais, pois temiam pela vida da avó (companheira do acusado). Já a estudante de 16 anos afirma ter sofrido abusos sexuais desde os 11 anos de idade e que não houve conjunção carnal, porém, o acusado passava as mãos em suas partes íntimas, bem como esfregava seu órgão genital nela. Ainda segundo a estudante, os abusos aconteciam quando estavam sozinhos ou quando todos estavam dormindo, e que a última vez foi há cerca de três anos.
A mãe das meninas alega que nunca desconfiou de nada e que apenas tomou conhecimento dos fatos agora. Informou, porém, que sua irmã, quando tinha 11 anos, contou que o mesmo acusado teria passado as mãos em suas partes íntimas. A servidora geral pede providências e diz que tem medo que os abusos estejam acontecendo com seus outros filhos, pois são crianças e moram no mesmo local que o acusado.