Uma tragédia chocou os moradores de Belo Horizonte neste sábado (10), quando os corpos de uma mãe de 37 anos e o do filho de apenas 6 anos foram encontrados em um apartamento de luxo em Belo Horizonte. No imóvel não havia sinais de arrombamento e nem de luta corporal nos cadáveres, a primeira linha investigativa da Polícia Civil é de que a advogada tenha matado o filho e, em seguida, cometido suicídio. Contudo, outras linhas de investigações não estão descartadas.
A principal suspeita é que a criança tenha sido morta a golpes de instrumentos perfuro cortantes deferidos pela mãe. Em seguida, em outro cômodo do apartamento onde os dois viviam, ela teria cometido suicídio. Segundo a Polícia Civil, havia manchas de sangue no local, quatro facas e uma tesoura foram levados para serem periciados. Ainda conforme a Polícia Civil, os legistas do IML fizeram a necropsia dos corpos e, em dez dias, os laudos da perícia criminal e dos médicos vão estar prontos.
Os corpos foram achados no sábado, após o pai, de 37 anos, telefonar para a casa da ex-esposa e estranhar que o telefone não era atendido. Chamou, então, um chaveiro e foram juntos até o apartamento. Quando abriram a porta, encontraram a mulher e a criança mortas.
Em entrevista ao O Tempo, familiar do lado paterno afirmou que a mulher tinha problemas de sanidade mental. Ainda conforme a família, o pai do menino tentava conseguir a guarda da criança na justiça. Uma madrinha da mãe da criança declarou que o ex-marido não concordava com uma provável mudança da ex e do filho para Contagem, que usava do dinheiro para mantê-los em BH.
Os avós maternos foram ao cemitério onde a criança era velada para se despedir do neto. Os nomes deles, bem como de três tia-avós que os acompanhavam, não estavam na lista de autorização para entrada. Apenas os avós conseguiram entrar para ver a criança após insistirem com a administração.