Uma estudante de 15 anos alega ter sido sequestrada e estuprada por um comerciante de 62 anos, em um apartamento na praça Frei Eugênio, região central de Uberaba, por volta das 9h50 de ontem. O acusado teria fugido em um carro Citroën Picasso. A vítima foi levada para o setor de ginecologia do Hospital de Clínicas da UFTM para atendimento especial a vítimas de violência sexual. O autor é vizinho da vítima.

Policiais militares dos dois batalhões em Uberaba fizeram diligências à procura do acusado. Até o fechamento desta matéria não havia sido preso.

O caso vai ser investigado pela equipe de policiais civis da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher.

Conforme registro policial, a adolescente estava sozinha em sua casa, no Recreio dos Bandeirantes, quando seu vizinho a chamou até sua residência, onde foi abraçada e prensada contra a parede.

Ela conta, também, que o comerciante passou a beijá-la e a passar as mãos em seu corpo. Disse que ficou muito assustada e implorava para que fosse solta.

A menina teria sido ameaçada de morte e arrastada até o veículo do comerciante, um Citroën Xsara Picasso, de cor preta. Ela teria sido embarcada à força e conduzida a um apartamento na praça Frei Eugênio.

Ela também conta que foi forçada a entrar no apartamento, onde o comerciante tirou sua roupa e a jogou em um sofá. Ele também teria se despido e deitado sobre seu corpo, passando a apalpá-la e a beijá-la à força.

A adolescente relata, ainda, que chorou e implorou para o comerciante não fazer nada com ela. Ele passou a esfregar o pênis em seu corpo, bem como tentou introduzi-lo em suas partes íntimas.

A menina disse que implorou ao comerciante para que não a violentasse, pois ela era virgem. Mas não adiantou. Ela ficou sob o poder do comerciante por cerca de uma hora e meia.

Após os atos, o comerciante deixou o apartamento e evadiu-se para rumo incerto e não sabido, utilizando o veículo Citroën. Quando ele deixou o local, quebrou uma chave na fechadura do portão de saída, que dá acesso à rua, deixando a menina trancada.

A estudante chamou uma vizinha pelo WhatsApp para ajudá-la a sair do apartamento. Ela procurou sua mãe e contou tudo.