Um homem de 25 anos agrediu covardemente a esposa e a sogra, em uma propriedade rural na cidade de Veríssimo (MG), a cerca de 45 quilômetros de Uberaba. As agressões aconteceram por volta da 1h de domingo (19), mas só vieram à tona ontem. Elas foram socorridas por terceiros e levadas para a UPA do bairro São Benedito, em Uberaba. A Guarda Municipal fez diligências à procura do autor, mas sem êxito na prisão do acusado.

O caso comoveu médicos e enfermeiros experientes e que atenderam as duas mulheres na UPA São Benedito. As duas ficaram internadas, em observação médica, para monitoramento do quadro de saúde, bem como para aplicação de medicamentos.

Equipe da Patrulha Maria da Penha da Guarda Municipal em Uberaba, independentemente de medidas protetivas de urgência, está patrulhando a região das casas das vítimas para evitar novo ataque do agressor.

A reportagem do Jornal da Manhã entrou em contato com a delegada de Polícia Civil, Mariana Pontes, responsável pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher. Ela informou que todo o procedimento investigativo segue em segredo policial, mas que já foram tomadas todas as medidas cabíveis no caso.

Conforme apurou o JM, a Guarda Municipal foi chamada na UPA São Benedito pelos enfermeiros que receberam as duas mulheres, de 37 e 50 anos.

Elas apresentavam lesões pelo corpo, ocasionadas por agressões físicas, e contaram que estavam na propriedade rural da avó do autor, que fica em Veríssimo.

Ainda segundo as vítimas, o autor começou a ingerir bebida alcoólica e em determinado momento iniciou as agressões contra sua sogra. Ele desferiu socos e a jogou no chão, gerando várias lesões.

Ao perceber as agressões sofridas por sua mãe, a companheira do autor tentou intervir, mas o agressor passou a agredi-la também. Ela foi agredida com socos no rosto e outras partes do corpo.

O autor também desferiu chutes e pontapés na mulher e a jogou no chão, gerando assim lesões e escoriações por grande parte do corpo da vítima, bem como um corte de grande proporção em uma das pernas.

Ainda segundo as vítimas, as agressões só pararam quando os parentes do acusado intervieram e o seguraram. Em seguida, eles o retiraram do local e o esconderam para que não fosse preso.