Jovem de 23 anos foi preso, suspeito de vender ?escama? ou ?escama de peixe? (tipo de cocaína mais pura) na rua Dilson Luís da Costa, no bairro Alfredo Freire 2, na segunda-feira (6). Durante a prisão, o rapaz se identificou como integrante do PCC, responsável pela ?lojinha? (local de vendas de drogas) no bairro e, também, por vender rifas da facção criminosa. Ele confessou que recebe e paga tudo por Pix, para não ter o dinheiro apreendido no caso de prisão.
Policiais militares da 299ª Companhia do 67ºBPM apreenderam 126 pedras de ?escama?, um papelote de cocaína, celular, balança e uma rifa.
Segundo boletim de ocorrência, militares faziam patrulhamento quando se depararam com o suspeito, já velho conhecido nos meios policiais e considerado ?problemático?. Ele também já foi denunciado no Disque Denúncia Unificado (DDU-181).
O suspeito foi abordado na porta da residência de sua genitora, onde foi dada ordem para busca pessoal. Nesse momento, ele tentou arremessar sob o muro da casa algo que estava em uma de suas mãos, porém, foi impedido pelos policiais militares, que verificaram tratar-se de cocaína.
Após receber voz de prisão em flagrante, ele confessou que realmente vende cocaína e que era uma cocaína ?tipo importação, devido à sua pureza. Contou, ainda, que comercializa tal produto pelo valor de R$36,00 o grama.
O jovem, que já tem várias passagens policiais, também disse que é filiado ao PCC, que é o responsável pela ?lojinha do bairro Alfredo Freire?.
Ele informou, também, que é dele a responsabilidade de coletar o dinheiro da rifa do ?PCC? no bairro.
Ainda de acordo com o acusado, o dinheiro das drogas e da rifa é repassado por Pix. Não usa mais dinheiro. Por fim, relatou que toda contabilidade do Pix estaria em seu celular.