Após denúncias sobre possíveis maus tratos contra bovinos, a mais de mil animais em situação de magreza, perambulando por um pasto lamacento. Neste primeiro contato, as autoridades solicitaram a documentação necessária para o desempenho da atividade no local e, para uma visita posterior, foi solicitado o apoio técnico de veterinário do Hospital Veterinário da Uniube (HVU) a fim de averiguar a situação de saúde dos bovinos.
, a fim de averiguar os fatos. No local, os militares se depararam comEm atualização, segundo o boletim de ocorrência desta quarta-feira (9), a atividade ali executada, por não possuir licença ambiental, contraria o contido no artigo 60 da lei 9.605/98. No que tange a situação das cabeças de gato, após realização dos trabalhos técnicos em campo, a médica veterinária juntamente com um auxiliar, atestaram que o ambiente ao qual os animais estavam inseridos, é inadequado, apresentando altos níveis de lama, o que facilita a penetração de bactérias pelas partes mucosas dos animais.
Além disso, foram detectados animais com claudicação severa (quando o animal não possui circulação sanguínea suficiente nos membros de locomoção) e hiperplasia interdigital (enfermidade que acomete o espaço entre os dígitos dos bovinos, com proliferação de tecido), além de animais com baixo escore corporal. Cochos secos, exposição à chuva, frio, calor e radiação solar, levaram muitos animais a estarem, também, em situação de estresse.
Todos estes fatores somados, resultam em uma situação de maus tratos animais apontada no laudo dos especialistas que comprova o crime que está previsto no art. 32 da lei 9605/98. Para além dos já citados, as informações das autoridades também trazem a respeito de todo o empreendimento encontrar-se instalado em área de proteção ambiental, também área de preservação permanente, o que configura crime ambiental do art. 48 da lei 9605/98, onde alega sobre impedir ou mesmo dificultar a regeneração natural.
Com todas as comprovações, a autora foi conduzida à presença da autoridade de polícia judiciária. Os animais foram apreendidos e deixados na custódia da autuada, tendo em vista a dificuldade na logística para o transporte e acondicionamento, sendo que esta se comprometeu a prestar auxílio médico veterinário imediato aos 40 bovinos que estão em situação mais severa, inclusive com risco de morte.
Após a perícia completa, foi lavrado auto de infração nº 291173/2022, no valor 500 ufemg, totalizando R$ 2.385,15.