, outros dois nomes de médicos de Uberaba foram incluídos em investigação de fraude aplicada contra o Consórcio Intermunicipal de Saúde (Cisvalegran). Os dois eram suspeitos antes mesmo da deflagração da operação.
Segundo o chefe do 5º Departamento da Polícia Civil, delegado Felipe Colombari, os dois médicos passam a ser investigados por possível recebimento indevido de recursos do Cisvalegran. O inquérito é capitaneado pelo delegado Eduardo Costa, que conta com equipe formada por Ismar Marão, Marcelo, Bianca e Adriano.
Esses policiais se encarregarão também de outras investigações sobre corrupção em todos os municípios do Triângulo Sul. O chefe do 5º DPC estruturou a Unidade Especializada de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro.
Unidade possui equipamentos de ponta e softwares de última geração, usados também pela Polícia Federal e o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco). Para isso, Colombari contou com recursos de R$ 700 mil provenientes da TAC do MP em Frutal.
Prefeitos das cidades pertencentes ao Cisvalegran não estão entre os investigados da operação deflagrada ontem para apurar desvio de recursos públicos na área da Saúde. A informação é do promotor de Defesa do Patrimônio Público, José Carlos Fernandes, que também instaurou inquérito civil para verificar a existência de eventuais irregularidades.
Segundo o representante do Ministério Público, nenhum prefeito ou qualquer outra autoridade com foro especial figura como investigado do inquérito em andamento. Desta forma, até o momento, parece não haver indícios de participação de agentes públicos no suposto esquema para desvio de recursos públicos.