Uma mulher de 33 anos procurou a Base de Segurança Comunitária (BSC) da Polícia Militar e acabou detida por comunicação falsa de crime. Em seguida, foi liberada após assinar Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), na rua Adail Gomes Ferreira, Jardim Maracanã, às 23h de quinta-feira (15). Ela informou que havia sido assaltada por dois homens, os quais teriam roubado seu celular, mas acabou admitindo que, na verdade, teve o aparelho extraviado e queria registrar ocorrência de roubo para receber o seguro.
A mulher relatou que estava transitando pela rua Adail Gomes, quando foi abordada por dois homens em uma moto, tendo o garupa descido e exigido o aparelho, com arma em punho. Ela disse, também, que os assaltantes estavam em uma moto preta e, também, usavam roupas e capacetes pretos.
Ela relatou, ainda, que no momento do fato ficou nervosa com a situação e que não conhecia ninguém ali perto para lhe emprestar o telefone para que ela pudesse ligar para o 190. Por isso, aguardou sua esposa chegar em casa para então se deslocar até a BSC do bairro Gameleira.
A mulher disse, também, que o celular tomado de assalto pelos dois homens era assegurado contra furto e roubo.
Diante da informação, policiais militares passaram a fazer diligências e a procurar pelos assaltantes na moto preta.
Durante conversa com os militares da BSC, a mulher entrou em contradição por várias vezes. Ao ser informada que os PMs também buscariam imagens do local e proximidades do assalto, a denunciante, na presença de testemunhas, disse que na verdade o celular não foi roubado e que ela teria, sim, esquecido o aparelho no interior de um varejão e, como fez o seguro do mesmo, decidiu por registrar como roubo.
Por se tratar de crime de menor potencial ofensivo, ela não foi presa, mas assinou TCO, comprometendo-se a comparecer ao Juizado Especial Criminal quando intimada.