A Polícia Militar (PM) foi acionada por uma mulher, de 32 anos, que denunciou o ex-companheiro por estupro da filha dela, de 5 anos. Desde que se separaram, eles teriam um acordo de guarda compartilhada, mesmo o suspeito não sendo o pai biológico da criança.
A denunciante relatou aos policiais que manteve relacionamento com o suposto autor, de 31 anos, por cinco anos. Quando começaram a namorar, ela já tinha dois filhos. Após o término do namoro, cerca de um ano atrás, eles teriam firmado um acordo verbal sobre uma guarda compartilhada em relação às crianças, devido à participação do homem na criação delas.
Na terça-feira (20), a mulher foi até a casa do homem para levar algumas roupas e uniformes escolares e foi surpreendida por uma das crianças, a filha de 5 anos, que estava chorando e dizendo que não gostaria mais de ficar ali com o suspeito.
A mulher então perguntou à filha o motivo, sendo respondido que gostaria de ir embora e não voltar mais. O suspeito chegou a perguntar para a criança se ela não o amava mais, sendo respondido pela menina que não. Ele pegou as roupas dela e as colocou no sofá, dizendo para a mãe levar a menor e suas roupas embora.
A mãe então foi embora do local e, nesta quinta-feira (22), percebeu que a filha reclamava de dores na região genital. Após muita conversa, a menor contou que o suspeito havia enfiado o dedo com muita força naquela região, causando dores. A mulher registrou as conversas com a filha.
Antes, segundo o registro policial, a criança já havia reclamado de dores no órgão genital, e a mãe acreditava que seria o sabonete no banho. Ela só desconfiou do que poderia estar ocorrendo devido ao comportamento temeroso da filha em relação à ida para a residência do suspeito.
Diante das informações, a guarnição do tático móvel se deslocou até o endereço do suspeito e efetuou a prisão. Ao ser questionado, o homem negou os fatos.
Militares encaminharam a vítima e sua representante legal até o Hospital de Clínicas para os devidos atendimentos. A vítima foi encaminhada para o conselho tutelar e à delegacia de proteção da família. Ambas foram liberadas após atendimento. O autor foi encaminhado à delegacia de plantão.